Saudades

16:40 1 Comment »
Eu sinto saudades de umas coisas meio bobas, às vezes. Da minha bicicleta na Ânglia, que eu sempre teimava em amarrar com trocentas correntes no poste (até o dia em que eu quase perdi a chave das correntes). De uma torta de côco maravilhosa que eu não consigo mais lembrar onde eu comi. Dos risoles do Di Cunto, que eu não sei porque diabos mudaram a receita (e ainda por cima esquentam  no microondas! Isso lá é coisa que se faça?).

Eu sei, o motor humano é movido a saudades. Já diz a canção que nomeia este blog: o Tempo é um assassino que leva risadas em troca de lembranças. Mas isso não alivia o estranho peso no coração.



Em obras!

12:39 2 Comments »
É favor utilizar capacetes e luvas ao ler este blog - estou reformando de novo!

(sim, é um layout psicodélico. Eu estou precisando de cor).

Apenas para dizer que...

18:44 0 Comments »
...fui bem na prova de Japonês.

...tem programa novo no 3 Na Copa.

...estou procurando histórias de Copas do Mundo. Você já assistiu uma final no hospital, em um velório ou no motel? Já passou por aperto ou briga por causa de jogo? Já apostou em algum azarão - e ganhou? Passa lá no site e conte - estamos colecionando causos para os próximos programas.
Negrito
...os ensaios do coral vão indo bem. Não sou mais a grandalhona da casa (entrou um tenor mais alto que eu), mas continuo sendo a única "brasileira" no coro.

...eu tenho que arrumar esse blog mas não estou com a menor vontade.

...estou ainda procurando emprego fixo e isso tem me deixado num mau humor filho da mãe.

...o Corinthians ganhou o primeiro jogo da final e os vizinhos estão celebrando. Ninguém dorme na Aclimação hoje, pelo visto.

...a onda de frio que prometeram bem que podia chegar logo.

...fora isso tudo, tá tudo bem.

Sinceramente e por aí

10:17 1 Comment »
Escondida numa toca de coelho durante todo o feriado, estudando para a prova no curso de Japonês neste sábado.

Preciso ir bem, porque acho que atropelei o exame oral. Tenho motivos para achar isso: lembrei de algumas coisas, esqueci de outras, tremi feito bambu, mantive a postura e quase morri de rir com um colega que resolveu "ajudar" lembrando que eu podia desmaiar sem problemas - o hospital era logo na esquina. 

Ou seja, um approach bem italiano ao idioma nipônico. Posso ter ganho no aplausômetro, mas é melhor eu gabaritar a prova escrita por via das dúvidas!


Em cima da minha mesa, neste exato momento:

14:28 0 Comments »
O telefone celular. A carteira, vazia como de costume. A pasta do curso de Japonês (tem prova no sábado). As partituras do coral (ensaio sexta-feira). Meu abajur em formato de Lampadinha. A almofada que eu tricotei já vai fazer um mês (eu tenho que colocar o enchimento e pregar uns botões - cadê que eu lembro de fazer isso?). O bloquinho de anotações com as últimas do frila a terminar. Vidros de tinta para a caneta-tinteiro. Uma caixa com os meus cartões de visita, outra com o carregador do Aspirina, meu walkman. Uma carta de amiga de Norwich, que me atiça um pouco mais a saudade.

E em frente a organizada zona, eu, olhando distraída pela janela. 




Uma notícia que não vai mudar a economia nem o possível resultado das semifinais do Campeonato Paulista, mas que me deixou profundamente feliz hoje:

08:38 1 Comment »
O sofá da sala finalmente chegou. 

Ah, as alegrias de não precisar mais receber visitas nos banquinhos da cozinha! 

Redação: Uma família aos domingos

11:34 Posted In 2 Comments »
Esta Páscoa foi a primeira vez em muito, muito tempo em que minha família completa se reuniu para almoçar. Estamos falando aí de vinte e duas pessoas, fazendo o barulho esperado de uma família de raiz italiana.

É bola de futebol rolando na sala, gente se acotovelando perto da TV, é superlotação na cozinha. É festival de besteira e piada, é conversa paralela no meio da mesa, caldeirões de molho de tomate e falta de espaço na geladeira. E um festival de travessas - cada residência tem as suas e todas se misturam na grande zona (por falar nisso, acho que levei para casa uma travessa de vidro da minha mãe...!).

O espírito da Páscoa é o do renascer para uma vida nova e plena. Mais ou menos o que me acontece por dentro ao rever minha família reunida.

Uma bolsa

22:23 1 Comment »
O último resultado da minha terapia com agulhas:  uma bolsa para carregar compras.

Meio torta no topo, mas para um primeiro projeto solo (sem receita nem orientação de ninguém) está mais que bom. E, oras, ela cumpre perfeitamente sua função: foi ao supermercado e voltou bem cheia, sem derrubar nenhum item no caminho (e sem arrebentar alças ou fundos pelo meio da rua). 

Sensação engraçada, essa de andar na rua com algo que você mesmo fez. Dá até para sentir orgulho por uns cinco minutos...!

Diversas

21:09 Posted In , 0 Comments »
  • Mais um programa 3 na Copa no ar - agora com domínio próprio e até email de contato, coisa chique! Estamos ainda aparando arestas - afinal, dois terços dos apresentadores nunca tinham apresentado nada em rádio antes - mas está indo cada vez melhor.

  • Se você tem um goleiro favorito - pode ser porque era muito bom, ou muito ruim, ou muito espalhafatoso - entre em contato com a gente no site do programa e ajude a montar a nossa pauta para a próxima quinzena.

  • Coisas legais da vida: receitas novas, desafios em tricô e calças jeans recém-chegadas da costureira - onde foram apertadas na cintura para caber novamente na dona. 

  • Páscoa na esquina. De certa forma, ainda bem. Mais uma cabeçada que eu dou nos estandes de ovos de chocolate do supermercado do bairro e o gerente vai me expulsar de vez do recinto!

Cantando outra vez

19:06 Posted In 4 Comments »
É prático juntar dois gostos numa atividade só - mesmo que os gostos não estejam na média nacional, digamos. Foi assim que eu virei a atração principal da noite de hoje, ao ser a cantora mais alta (e única brasileira - por assim dizer) no ensaio do coral da Aliança Cultural Brasil-Japão. 

Se eu não aprender a ler hiragana agora, não aprendo nunca mais: não tem outro jeito de ler as partituras. Claro, tem músicas brasileiras no repertório, mas o forte são as tradicionais nipônicas... que eu obviamente só conheço de orelhada. Vou ter que estudar duas vezes mais por um motivo bem simples: justamente por ser a mais alta da casa, não tem como me esconder atrás das sopranos se não conseguir entender a letra!