Tudo pode ser bem mais fácil

21:23 0 Comments »




Para a Thermic Sister e sua risada que ultrapassa os muros mais duros.

O meio da semana

11:55 1 Comment »
Cansaço acumulado, cheiro de curry na cozinha, sono de menos e compromissos demais. Mais dois dias para o sábado, Deus me dê forças. Minha teimosia me empurra pela calçada, porque eu tenho que ir na academia mesmo que a vontade seja de me enfiar embaixo das cobertas e destruir, Groo-style, uma caixa inteira de bombons.

Tem gente que detesta segunda-feira. Eu não gosto das quartas!

Confidencial: Para Laura

22:50 0 Comments »


Laura calhou de vir ao mundo na manhã de um domingo, com quarenta semanas cravadas no calendário. Não sou de crer em horóscopo, mas fui conferir por via das dúvidas: ela é de Libra, logo no primeiro dia do signo ainda por cima. Organizada de nascimento, essa aí.

Veio com a primavera e com o calor - flores lhe vão bem. Se é verdade o que dizem e são os filhos quem escolhem de quem vão nascer, então além de pontual a mocinha também é observadora - não podia ter escolhido mãe e pai que mais lhe quisessem e lhe esperassem.

O mundo é uma zona e daqui ninguém sai vivo, eu sei. Mas cada criança que nasce é um aviso e uma tentativa de melhorar as coisas. Saúdo, pois, a chegada de Laura. Que ela seja feliz e que ela nos ensine bastante.

Vícios Confessos, VII - L'uomino Bialetti

22:54 Posted In 1 Comment »

Se você cresceu ou entrou para uma famiglia italiana de respeito, você já cruzou com esse logotipo na cozinha - o l'uomino (homenzinho) das cafeteiras Bialetti. É um dos símbolos da minha infância.

Sou viciada em café e não me dou bem com as máquinas elétricas. Na minha casa, pelo menos, o processo ainda é o analógico, com a minha muito bem-amada Bialetti no fogão e biscotti nos pires para as visitas.

No fundo, acho que sou mais viciada nas risadas e nas rodas de conversa que o homenzinho me faz lembrar do que no produto propriamente dito...

Redação: Complexo de culpa

10:18 Posted In 2 Comments »
Quais são os quatro prazeres essenciais da vida? Comer, beber, rir e amar. É nossa diversão e nossa salvação quando tudo vai mal. E, se você analisar bem, são coisas simples. Pão com manteiga na chapa, amigo fazendo péssimas imitações, essas coisas.

O problema é que ultimamente esses quatro itens estão na mira de uma censura complicada.

Comer equivale a contar calorias, a crucificar doces e frituras, a escutar a cantilena das gorduras trans e da produção orgânica. Bife à parmegiana com fritas, um veneno. Maionese no sanduíche equivale a um suicídio lento. Chocolate, então, nem pensar (se as marcas dietéticas não tivessem gosto de terra de canteiro, seria bem mais fácil)...

Beber: alcoolismo é doença e deve ser tratado como tal, mas ultimamente todo mundo é suspeito quando compra uma mísera garrafa de cerveja. E mesmo quando a bebida não leva destilado ou fermentado, a patrulha não desliga a sirene - qual foi a última vez que você tomou um milk-shake decente sem escutar ladainha?

Amar e rir, problemático. Porque existem muitos mal-amados no mundo, infelizmente. Gente que poderia ser feliz exatamente agora, sem perder os tais vinte quilos imaginários, sem precisar do príncipe encantado ou do momento perfeito à luz de velas. Gente que poderia amar a si mesmo, amar uma causa, uma canção - e se lamenta e reclama, execrando os que exercem o direito de serem felizes mesmo sendo imperfeitos.

Gostaria de poder tocar minha vida sem precisar me preocupar com tudo isso. Infelizmente, os perigos e as injustiças do mundo existem e é preciso combatê-los. Mas, ao mesmo tempo, será que poderiam deixar a gente ser imperfeito e comer batatas fritas alegremente de vez em quando? Só um pouco?

Mondo Mistral: assuntos que eu não consigo processar direito

09:37 Posted In 0 Comments »
A crise política (mas política não é sempre uma crise?); as celebridades sem roupa de baixo; a ironia de um dos pilotos mais braço-duro nesta temporada de F1 se chamar "Sutil"; os preços dos CDs importados; quem matou Taís (eu nem sabia que ela tinha morrido, pra começo de conversa); as novelas em geral.

E por que diabos uma pessoa tão genial, generosa e geniosa quanto a Anita Roddick tem que morrer de maneira tão súbita, com tanto a fazer ainda, enquanto tanto FDP no planeta vive duzentos anos. Juro que isso eu queria entender.

Para não ter que falar daquele senador ou daquele caso de espionagem daquela equipe de carros de corrida, um fato completamente sem importância:

14:54 1 Comment »
Cortei os cabelos hoje. Bem curtos.

Vícios Confessos, VI

12:45 Posted In 3 Comments »
Fazer clipes imaginários com as músicas que eu ouço. Com detalhes de edição, ainda por cima.

Nessas horas, eu queria saber desenhar - descrever as cenas não ajuda muito, fico com a impressão de que sempre falta alguma coisa!

Mistral, Ano II

13:17 2 Comments »
Um ano de Mistral. Um monte de mudanças em 365 dias. Até aqui, tudo bem - e a história continua.

Um, dois, três, quatro...!

09:45 3 Comments »
Só um comentário sobre a primeira semana de exercícios: eu sei que faz bem para a saúde e eu sei que nem estou dolorida nem nada e portanto não tenho motivo para reclamar, mas, definitivamente, o sedentarismo é bem mais fácil de manter!

Como porcelana

09:41 0 Comments »
O trabalho enobrece o homem. Na verdade enlouquece, mas fizeram a revisão do ditado para não assustar ninguém.

Isso explica porque eu sinto como se minha cabeça fosse feita de porcelana - daquelas bem frágeis, bem cheias de rococós, que as mães e as avós de antigamente colecionavam nas paredes. Aquele tipo de porcelana que racha só de olhar.

Casa

09:53 3 Comments »
Duro não é acordar; duro mesmo é sair da cama e encarar os procedimentos-padrões de segunda-feira.

Porque eu ainda estou acostumando com as novas linhas de ônibus e com o novo itinerário. E com o fato de que a cafeteira nova não funciona direito. Bom, o chuveiro não demora tanto para esquentar, ponto a favor. Em compensação a torneira de água quente na cozinha não abre nem se eu implorar. Tem dessas coisas, a segunda-feira.

Tem que levar a roupa para a lavanderia, passar na farmácia e no supermercado, arrumar as coisas na mochila... E lembrar de descer no ponto certo, senão eu tenho que camelar uma eternidade para chegar no trabalho.

Mas vale a pena todo o piloto automático e toda a encheção de segunda-feira. Vale, quando você põe a chave na porta e diz "pronto, cheguei em casa".