Continua o compasso
08:21 0 Comments »
Estou vivendo entrre uma entrevista e uma ida ao supermercado, um pulôver nas agulhas e gargalhadas no restaurante (aliás: o que acontece quando você junta doze estudantes de japonês, com apenas um parafuso preso entre eles, dentro de uma lamen house do tamanho de uma caixa de fósforos? O meu almoço no último sábado. E estranhamente não fomos expulsos do recinto!). Ou seja, respirando de pouquinho em pouquinho, quando volto para a superfície antes de mergulhar novamente.
No fundo...
08:45 1 Comment »
No fundo, essa vontade de não escrever nada - nem receita de bolo que me passam eu ando anotando- não é sinal dos tempos nem pânico prévio de tendinite (que andou me enchendo a paciência ultimamente).
É compasso de espera. E, cara, como esse compasso é chato.
Mas aprendi a respeitá-lo. Não adianta tentar forçar-se, o resultado sai pior ainda. Espera-se. E enquanto espero, aprendo observando o que está ao meu redor.
Nunca se sabe de onde vai sair uma nova história para contar.
É compasso de espera. E, cara, como esse compasso é chato.
Mas aprendi a respeitá-lo. Não adianta tentar forçar-se, o resultado sai pior ainda. Espera-se. E enquanto espero, aprendo observando o que está ao meu redor.
Nunca se sabe de onde vai sair uma nova história para contar.
Exemplo
15:29 1 Comment »
Eu definitivamente não sei o que as pessoas tanto vêem em mim para me transformarem em exemplo.
Pelo menos se fosse mau exemplo, eu até entenderia...!
Pelo menos se fosse mau exemplo, eu até entenderia...!
"Pit stop!"
17:51 0 Comments »
Tem dias que eu me sinto o Guido, do filme "Carros".
Tipo hoje, por exemplo...
Tipo hoje, por exemplo...
Akirekaeru: surpreender-se, chocar-se
20:05 Posted In Mistral Japonês , Mondo Mistral 3 Comments »
Era uma vez duas famílias - uma de italianos, uma de japoneses. Os pais destas duas famílias eram compadres, padrinhos de batismo dos filhos uns dos outros, iam em casamentos e festas. Grandes amigos, apesar da distância - os japoneses moravam em Suzano, os italianos em São Paulo.
O tempo passa, o contato se perde, os patriarcas morrem e as famílias se separam. Como costuma acontecer com todo mundo. Até que um dia...
Até que um dia, numa foto, minha mãe reconhece um rosto conhecido. O nome não deixa dúvidas - é a filha mais velha da família de japoneses de Suzano!
Ou pelo menos ela acha que é. O sobrenome é pior que "Silva" dentro da comunidade nikkei e o prenome da amiga também não é dos mais inéditos... Sobra para mim, claro, a pessoa que trouxe a foto: a agora senhora japonesa é a diretora do coral onde eu canto, à minha esquerda na imagem do grupo que saiu no último jornal da escola...
Toca perguntar no fim do ensaio. Que é que eu perco?
"Rosa sensei, a senhora por um acaso tem uma irmã chamada Masako? Sua família era de Suzano? Minha mãe quando solteira chamava Maria do Carmo Negrini, filha da dona Carmem..."
E a reação da minha sensei, emocionadíssima: "Minha madrinha!"
E nos olhos dela - e da minha mãe quando eu confirmo que ela acertou - eu vejo o tal verbo misterioso, o akirekaeru: a grande e doce surpresa do reencontro improvável, depois de tanto tempo e tanta distância.
Diversas
21:22 2 Comments »- Almoço com Dra. Tosca, que me conhece desde a sexta série do antigo ginásio. No restaurante, provavelmente eu e os garçons éramos os únicos sem registro no CRM - e eu duvido um pouco dos garçons... Mas é sempre divertido rir - e ela é uma das poucas pessoas no planeta que consegue me fazer gargalhar sem grande esforço. Ainda bem que ela não tira proveito disso para dominar o mundo ou coisa do gênero. Ela seria capaz... Afinal, do que não são capazes os psiquiatras?
- Quando até o Eduardo Suplicy é pego com a mão no cofre, seria caso de fechar o país e deixar a chave no vizinho. Permanentemente.
- Chuva demais, chuva de menos - o país inteiro com sinais trocados. A sensação de não poder ajudar é o que mais me irrita. A sensação de que minha (hipotética) ajuda acabaria sendo embolsada no caminho, porém, irrita bem mais.
- Preciso arranjar um bom livro para ler. Algo inédito. Porém, quanto mais folheio possíveis escolhas na livraria, menos me animo. E quando acho algo legal, o preço é sempre um assalto. Alguém aí recomenda alguma coisa para uma fã de coisas como O Morro dos Ventos Uivantes e meio catálogo de romances vitorianos?
3 Na Copa, o retorno
13:47 Posted In 3 Na Copa 0 Comments »
Mais um 3 na Copa no ar - desta vez até com foto da equipe do programa. Está melhorando a olhos vistos - ou ouvidos, no caso...
E se você tem um caso engraçado de Copa do Mundo, conte para a gente no site do programa que a gente espalha!
Uns dias de esporte
08:57 1 Comment »
No feriado, fomos em tropa para o Museu do Futebol fazer pesquisa para o 3 Na Copa. A idéia era gravar o programa lá dentro, mas sem chances nem autorização da assessoria de imprensa. Então, visita de turista, com direito a tirar fotos e fuçar a lojinha (muito bem fornida) do museu.
Sou paulistana nascida e criada e nunca tinha entrado no Pacaembu. Pois bem, entrei e vi e até que gostei - só não me chamem em dia de jogo, que eu sou corinthiana mas de suicida não tenho nada.
No dia seguinte, dia de confraternização do curso de Japonês, numa chácara em Arujá. Gincana, J-Pop, dança típica, apresentação de um grupo de taikô (percussão nipônica - só o maestro, por falar nisso, era descendente), churrasco e bingo - fiquei por um número no prêmio da primeira rodada, um pacote contendo um lindo conjunto de chá e um kit para origami, que obviamente me atraiu mais do que o conjunto de chá.
Sou filha de italiana com libanês, mas até que me misturei bem à comunidade nikkei. Claro, na hora de fazer fila por ordem de tamanho na gincana eu vou automaticamente para o fim da fila, mas isso não atrapalha muito.
E no domingo, final do Campeonato Paulista. Fui com o alquimista para um bar tranqüilo com telão e providenciais bolinhos. Foi conforme o planejado - pelo menos desta vez!
Porque em teoria eu sou corinthiana, mas o médico mandou que eu não passasse mais tantos sustos...!