Longe, bem longe
21:55 1 Comment »Às vezes, bem às vezes, quando ninguém está olhando, dá para brincar de ser você mesmo - e isso é bem divertido...!
(...)But is it fun?
"Fun? Is climbing a mountain an inch a day using only fingertips fun? Not fun, but worthwhile. As you create characters, do all sorts of things to them and watch how they react, you learn more about life, and your own place in it."
Trecho da reportagem da BBC sobre o inferno que é a publicação de um romance. Se a situação é caótica lá, o país dos paperbacks e das apostas nos prêmios literários, imagine por aqui.
Mas o assunto não é o mercado editorial, nem lá nem aqui. É sobre escrever.
Todo mundo fala que escrever é sofrer, é uma pedra de Sísifo, é uma dor de cabeça, é um encosto que não sobe nem se você cantar uma ópera de Wagner inteira.
Será possível que ninguém nunca diz como é divertido escrever? Ou melhor: será que tem mais alguém aí que se diverte escrevendo? Porque para mim é a coisa mais legal que existe. Não fosse a tendinite, essa minha adorável inimiga, eu passaria o dia todo entre meus personagens, arrebentando as teclas do meu computador ou enchendo uma quantidade desumana de cadernos.
Mesmo que ninguém vá ler. Mesmo que não seja publicado.
Talvez justamente por isso.
Escrever para mim não é mais maldição nem sina. É existência. E todo o resto daí se apóia.
Acho que eu vou sentar no chão com uma caixa de giz de cera e desenhar bigodes nas fotos da revista Caras pra ver se meu humor melhora...
Algumas dessas dicas, eu peguei aqui.
Outras eu criei para me direcionar.
Mas a idéia é uma só, mesmo - não dá para mudar o planeta inteiro, então vamos mudando aquilo que a gente consegue. Nem que isso signifique não emprestar as Bics para elas não sumirem.
Weird Al Yankovic, "Eat It" - paródia de "Beat It", de Michael Jackson.
Esse vídeo estava entre os clipes de uma legendária coleção que meu pai gravou em VHS, nos primórdios do aparelho, junto com um especial sinfônico dos Beatles, uns clipes do Paul McCartney do mesmo período ("Tug of War", "Say Say Say" etc) e outros. Para mim, além do valor cômico, tem um valor sentimental grande. E ainda me faz rir. MUITO.
Weird Al, além de um letrista muito bom, costuma ser detalhista com os cenários dos clipes. Para efeito de comparação, eis o vídeo original, daquele que um dia foi rei: