Excursão dentro da minha cabeça
12:13 1 Comment »
Imagino meu cérebro como uma roseta - uma sala de reunião bem no centro e salas ao redor, cada uma ocupada por uma equipe especializada em algum truque. E meus neurônios como funcionários apressados, correndo de um lado para o outro, sempre ocupados com suas funções.
Porque a mobília do nosso inconsciente é feita a partir de nossas lembranças, o tapete desta sala de reuniões é cor-de-vinho, como um que existia na casa da minha avó materna; as paredes tem estampas engraçadas, feitas com giz de cera. E tem uma máquina de café num canto.
A parte que cuida de textos ficcionais tem papel em tudo que é canto, arquivos lotados, manchas de café nas mesas e até nas paredes. A parte da contabilidade vive às moscas, exceto no fim do mês quando surge uma invasão de funcionários para resolver a bomba e ver quanto dinheiro me sobra. O departamento musical tem caixas de som bem potentes - o que explica porque eu fico com frases musicais grudadas na mente por dias a fio.
As péssimas memórias são trancadas num cofre (que às vezes é aberto sem querer, como acontece com todo mundo); as boas histórias, colocadas em porta-retratos na parede com um bom foco de iluminação (mas às vezes as lâmpadas queimam). Às vezes os funcionários fazem greve e eu não consigo pensar em nada. Outras vezes, eles trabalham demais e eu não consigo dormir.
É um modo estranho de se imaginar, eu sei. Mas é como eu prefiro. Não gosto dos paralelos com labirintos ou caixas ou gavetas - minha mente é complicada como a de todo mundo, mas você vê que pelo menos eu tento organizar de uma maneira mais interessante!
Porque a mobília do nosso inconsciente é feita a partir de nossas lembranças, o tapete desta sala de reuniões é cor-de-vinho, como um que existia na casa da minha avó materna; as paredes tem estampas engraçadas, feitas com giz de cera. E tem uma máquina de café num canto.
A parte que cuida de textos ficcionais tem papel em tudo que é canto, arquivos lotados, manchas de café nas mesas e até nas paredes. A parte da contabilidade vive às moscas, exceto no fim do mês quando surge uma invasão de funcionários para resolver a bomba e ver quanto dinheiro me sobra. O departamento musical tem caixas de som bem potentes - o que explica porque eu fico com frases musicais grudadas na mente por dias a fio.
As péssimas memórias são trancadas num cofre (que às vezes é aberto sem querer, como acontece com todo mundo); as boas histórias, colocadas em porta-retratos na parede com um bom foco de iluminação (mas às vezes as lâmpadas queimam). Às vezes os funcionários fazem greve e eu não consigo pensar em nada. Outras vezes, eles trabalham demais e eu não consigo dormir.
É um modo estranho de se imaginar, eu sei. Mas é como eu prefiro. Não gosto dos paralelos com labirintos ou caixas ou gavetas - minha mente é complicada como a de todo mundo, mas você vê que pelo menos eu tento organizar de uma maneira mais interessante!
1 comentários:
GE-NI-AL.
Ponto.
** ** ***
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