Saudades
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Eu sinto saudades de umas coisas meio bobas, às vezes. Da minha bicicleta na Ânglia, que eu sempre teimava em amarrar com trocentas correntes no poste (até o dia em que eu quase perdi a chave das correntes). De uma torta de côco maravilhosa que eu não consigo mais lembrar onde eu comi. Dos risoles do Di Cunto, que eu não sei porque diabos mudaram a receita (e ainda por cima esquentam no microondas! Isso lá é coisa que se faça?).
Eu sei, o motor humano é movido a saudades. Já diz a canção que nomeia este blog: o Tempo é um assassino que leva risadas em troca de lembranças. Mas isso não alivia o estranho peso no coração.