Un peu partout (resumo não-linear de uma viagem)

06:36 Posted In 1 Comment »
Tempestades de neve: três, e das pesadas. Em plena Páscoa, quando o tempo deveria estar abrindo. O aquecimento global explica isso também? A vista da minha janela parece cenário de Natal. E estamos no fim de março, caramba.

Enfim. Fui e voltei. E voltaria de novo. Adorei os lugares, as pessoas, os albergues, tudo enfim.

Estrasburgo tem a catedral mais linda que eu já vi na vida. Um povo muito simpático. E uma espécie de pizza, chamada tarte flambée, que fez a alegria de uma mochileira que estava há três dias sem uma refeição quente. O restaurante foi recomendação de um senhor na rua que nos ajudou a encontrar o caminho. O dito restaurante, que aliás recomendo, tem só 500 e poucos anos - e incrivelmente não pediu nossas calças como pagamento da conta.

As ruas de Estrasburgo tem nomes em alemão e francês. Porque algumas cicatrizes não apagam nunca.

Frankfurt é uma cidade estranha, onde o metrô não tem nem catraca nem cobrador. Você compra o bilhete em uma máquina e passa o dia rodando sem que ninguém pergunte se você comprou o bilhete afinal. A mesma coisa em Colônia. Dá até um pouco de medo.

Frankfurt tem o engraçadíssimo Museu da Comunicação e Colônia tem o Museu do Chocolate. Adivinhe se eu não me diverti muitíssimo por lá. Encontrei no primeiro museu um Fusca amarelo-ovo pertencente aos Correios da Alemanha Ocidental, engraçadíssimo. Os carros dos correios brasileiros não tem a mesma graça. E no segundo museu, uma fonte de chocolate -- e um café que serviu grandes doces.

Para minha surpresa, os alemães foram uns amores. Não, sério mesmo, foram todos simpáticos e prestativos -- davam informações sem que a gente precisasse perguntar (bastava ter um mapa na mão e parecer perdido), sorriem, nada do estereótipo que eu tinha em mente. Bom, talvez estes existam em Berlim, sei lá.

Os parisienses são os parisienses, isto é, são mal humorados por natureza. É alguma coisa na água do rio Sena, só isso explica. Mas a cidade é linda e é isso que importa, afinal de contas. E o Louvre estava coalhado de gente, como de costume. Isso assusta um pouco a pessoa que 'so quer ver os quadros em paz.

E a Place Saint-Michel é minha e sua agora. Mesmo que eu viva cem anos, é de você que eu vou lembrar quando aquela fonte vier à memória.

1 comentários:

Anônimo disse...

...in my life, I love you more.

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