Dulce Decorum Est
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If in some smothering dreams you too could pace
Behind the wagon that we flung him in,
And watch the white eyes writhing in his face,
His hanging face, like a devil's sick of sin;
If you could hear, at every jolt, the blood
Come gargling from the froth-corrupted lungs,
Obscene as cancer, bitter as the cud
Of vile, incurable sores on innocent tongues,
My friend, you would not tell with such high zest
To children ardent for some desperate glory,
The old Lie; Dulce et Decorum est
Pro patria mori.(Wilfred Owen, "Dulce et Decorum Est", 1918)
Se em algum sonho sufocante você também pudesse caminhar
atrás do vagão onde nós o jogamos
e ver os olhos brancos retorcendo em sua face
a face que caía, como o vômito pecador do demônio
se você pudesse ouvir, em cada sobressalto, o sangue
que vinha borbulhando de seus pulmões pela espuma corrompidos
obsceno como o câncer, amargo como o refluxo
das vis, incuráveis feridas nas línguas inocentes
Meu amigo, você não diria com tanta alegria
às crianças ardentes por alguma glória desesperada
a velha mentira: É doce e decoroso
morrer pela pátria.
E é tudo o que eu tenho a dizer sobre o acidente em Congonhas.
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