O que vale

11:05 2 Comments »
Mamãe voltou para casa ontem- tinha ido visitar uma amiga que está doente e ficou uma semana fora. Trouxe chocolates e pequenos presentes (além de duas caixas que a amiga mandou para mim como presente de casamento). Para contar, um monte de histórias de aeroporto e umas anedotas legais. E também trouxe um monte de fotos, porque a amiga é uma dessas criaturas que sabem fazer imagens boas com qualquer tipo de câmera.

Rimos, contamos as novidades, abrimos uma garrafa de cerveja, contamos fofocas, rimos mais um pouco, acabamos acordando meu pai (que tirava sua merecida soneca). Acabamos saindo - eu, pai, mãe e a irmã caçula, que estava em casa - para comer alguma coisa e conversar mais um pouco.

Acabei me lembrando de um trecho da canção que nomeia este blog: o Tempo é um assassino que leva com ele as risadas das crianças. Sim, o Tempo é um assassino, mas ele deixa rastros - nós chamamos de memória. E é, no fundo, aquilo que faz valer a pena no final das contas. O dinheiro some, as pessoas partem, mas a lembrança fica. E já que não dá para impedir o tempo de continuar nos matando, pelo menos podemos nos consolar com isso.

2 comentários:

Camila Mamede disse...

Bem verdade e bem bonito isso da memória ser feita dos rastros do tempo.

Eu só tenho medo de momentos ótimos porque sei que algum dia eles vão virar apenas memórias. Mas é como você disse, tudo passa e fica a lembrança.

Anônimo disse...

Eu me sinto com uma imensa saudade desde que me conheço por gente.