Consciência do Medo
10:19 Posted In Redação: 0 Comments »
Eventos que se aproximam, documentos que desaparecem em alguma fenda temporal ou buraco negro, tensão generalizada no ar. Natal se aproximando definitivamente - os bancos na Avenida Paulista já estão quase todos decorados, a venda de panetone nas padarias não surpreende mais. E ainda por cima é segunda-feira, o que não ajuda em nada o meu humor.
Claro que eu tenho medo de não dar conta. De me irritar por nada, de ter feito uma grande bobagem, de não me lembrar, de não me esquecer. Eu morro de medo de um monte de coisa inútil, uma infinidade de bobagens que não me deveriam dar medo, que eu já devia saber que não mordem nem mata.
E é essa minha consciência do medo que me força a andar. A gente é o que a gente deseja ser, no fim de todas as coisas. Parece conversa de auto-ajuda, mas é só a constatação de alguém que está se forçando a andar apesar da segunda-feira-dos-infernos - que quer acreditar que tem alguma coisa para além desse dia e de suas complicações.
Claro que eu tenho medo de não dar conta. De me irritar por nada, de ter feito uma grande bobagem, de não me lembrar, de não me esquecer. Eu morro de medo de um monte de coisa inútil, uma infinidade de bobagens que não me deveriam dar medo, que eu já devia saber que não mordem nem mata.
E é essa minha consciência do medo que me força a andar. A gente é o que a gente deseja ser, no fim de todas as coisas. Parece conversa de auto-ajuda, mas é só a constatação de alguém que está se forçando a andar apesar da segunda-feira-dos-infernos - que quer acreditar que tem alguma coisa para além desse dia e de suas complicações.
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