Da arte da auto-promoção

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Não trabalho com Publicidade diretamente - conheço publicitários, algumas agências, profissionais da área que trabalham com o escritório. Por isso, sou vítima indireta das campanhas para o Prêmio Caboré.

Que vem a ser, antes que você pergunte, um prêmio importantíssimo do setor, em que os melhores do ano são escolhidos pelos assinantes do jornal Meio & Mensagem. O voto popular (por assim dizer) explica a necessidade de agências e publicitários precisarem fazer campanha pesada para serem lembrados.

E quando um publicitário tem que vender ele mesmo, o céu e a paciência do público são os limites. Há de tudo: cartazes de página inteira, emails, cartazes, chocolates com slogan nos escritórios. O Márcio Garcia foi chamado para vender o candidato da Rede Record este ano. Até outdoor já vi ser usado - OK, bem na frente do cemitério do Araçá, mas valeu a intenção.

O diabo é que, pelo menos aos meus olhos destreinados, os anúncios (com memoráveis exceções) são todos muito parecidos: listam os clientes da agência ou do publicitário, os méritos e qualidades, e terminam com a assinatura "Vote Fulano para o Prêmio Caboré". Se eu tivesse que votar, limaria automaticamente qualquer anúncio desse tipo.

Afinal, vota-se para os mais criativos ou não?!

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Para quem curte Publicidade, recomendo o Brainstorm #9 . Eu acesso desde o tempo em que o Carlos Merigo (o autor) escrevia no Blogspot e não era vegetariano, mas nunca tive a oportunidade de recomendar o site. Taí a chance de ouro, então!

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