Estereótipo
03:01 3 Comments »
Cidade universitária dá nisso: quando você vai ver, dois terços dos seus amigos moram em países tão ou mais distantes do que o seu. E além de ser o festival do inglês com sotaque (embora os nativos também falem com sotaque!), também é a festa da destruição do estereótipo.
Já encontrei italianos tímidos e russos abstêmios, espanhóis pacientes e franceses que gostam da Inglaterra; egípcios que jogam futebol sempre que tem folga, japoneses católicos, um indiano que abandonou os hábitos vegetarianos. Aprendi também um monte de piadas interessantes com os estereótipos dos outros - os franceses riem dos belgas, os russos dos ex-países soviéticos, os espanhóis dos portugueses, os indianos de si mesmos (considerando como o país é diversificado, eles não precisam mesmo de inimigo externo).
Uma coisa, porém, segue a mesma: não importa de que cor você seja - preto, branco ou variantes entre um e outro - ninguém nunca adivinha que você é brasileiro. Já disseram que eu era italiana (óbvio), francesa (chocante à beça), até búlgara (essa eu juro que eu não sei de onde o sujeito tirou). Amiga minha passa por mexicana nove a cada dez vezes - e ela é de BH.
O bom é poder desmontar as expectativas dos outros ao mesmo tempo em que as suas são demolidas. Aprende-se bem mais.
Já encontrei italianos tímidos e russos abstêmios, espanhóis pacientes e franceses que gostam da Inglaterra; egípcios que jogam futebol sempre que tem folga, japoneses católicos, um indiano que abandonou os hábitos vegetarianos. Aprendi também um monte de piadas interessantes com os estereótipos dos outros - os franceses riem dos belgas, os russos dos ex-países soviéticos, os espanhóis dos portugueses, os indianos de si mesmos (considerando como o país é diversificado, eles não precisam mesmo de inimigo externo).
Uma coisa, porém, segue a mesma: não importa de que cor você seja - preto, branco ou variantes entre um e outro - ninguém nunca adivinha que você é brasileiro. Já disseram que eu era italiana (óbvio), francesa (chocante à beça), até búlgara (essa eu juro que eu não sei de onde o sujeito tirou). Amiga minha passa por mexicana nove a cada dez vezes - e ela é de BH.
O bom é poder desmontar as expectativas dos outros ao mesmo tempo em que as suas são demolidas. Aprende-se bem mais.
3 comentários:
Italiana e francesa também são os chutes que eu levo. A primeira vá lá, porque eu tenho mesmo a metade Artoni da mamma, mas francesa?! Deve ser a cara de fresca. Haha.
Faz tempo mesmo, mulher. Estou acompanhando a saga Norwichiana, e vendo que está tudo cor-de-rosa por aí. Que bom. Do lado de cá do mundo, tudo bem, também. Tirando a sogra, que estou doando. Quer? Mando por first class.
Beijo pra você.
Eu ainda faço um compêndio sobre as nacionalidades estranhas que me atribuem...
Quanto à sogra, thanks but no thanks...!
Vc é Anna Carolina, filha de Maria do CArmo, neta de Carmem e bisneta de Philomena.
Uma raça, uma cara.
Mom
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