Redação: Centro da Cidade
10:47 Posted In Redação: 1 Comment »
Conheço o centro de São Paulo bem mais do que gostaria. Para ir ou para voltar do trabalho, eu passo pelo coração do gigante (como diz o Rochester) cinco dias por semana. Às vezes, o cenário me cansa um bocado. Eu adoro minha cidade, mas não gosto muito de ver os mesmos buracos na calçada e os mesmos prédios sujos todos os dias, quase sem exceção.
Ainda assim, no fim do dia eu gosto de lá.
É incrível como as coisas por lá mudam e ao mesmo tempo não mudam. As lojas fecham, os prédios envelhecem e, no entanto, a estrutura ainda está lá. E as pessoas ao redor também: os homens-sanduíche, os compradores de ouro, os ambulantes, as cartomantes e as ciganas, os mendigos e os pregadores. O Pátio dos Milagres existe e está ali. Victor Hugo, eu bem te entendo.
Ainda existem as cavernas de Ali Babá, onde reluzem tesouros perdidos aos olhos de quem passa com pressa. Sebos, livrarias, uma loja de jóias e canivetes, essas coisas que não chamam muito a atenção do grande público. É o que me faz voltar sempre. Existe sempre alguma coisa para descobrir, alguma coisa para esconder, algo para reencontrar e até para temer, debaixo do concreto do centro.
Ainda assim, no fim do dia eu gosto de lá.
É incrível como as coisas por lá mudam e ao mesmo tempo não mudam. As lojas fecham, os prédios envelhecem e, no entanto, a estrutura ainda está lá. E as pessoas ao redor também: os homens-sanduíche, os compradores de ouro, os ambulantes, as cartomantes e as ciganas, os mendigos e os pregadores. O Pátio dos Milagres existe e está ali. Victor Hugo, eu bem te entendo.
Ainda existem as cavernas de Ali Babá, onde reluzem tesouros perdidos aos olhos de quem passa com pressa. Sebos, livrarias, uma loja de jóias e canivetes, essas coisas que não chamam muito a atenção do grande público. É o que me faz voltar sempre. Existe sempre alguma coisa para descobrir, alguma coisa para esconder, algo para reencontrar e até para temer, debaixo do concreto do centro.
1 comentários:
Freqüento o lugar há uns bons 16 anos. Com freqüência semanal, há 14. E ainda me surpreendo.
La court des miracles.
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