Lá vou eu
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Com a bolsa listrada com dois tons de laranja (e veludo, porque a moça que fez a bolsa gosta de veludo) no ombro, descendo a rua com os fones de ouvido à toda; carregando livros, caderno, estojo, a pia da cozinha. E também o mais que inútil guarda-chuva (basta eu lembrar dele para que não caia um pingo d'água sequer na cidade).
Um lindo pôr-do-sol se anuncia na janela do décimo-quinto andar. O outono se aproxima, de fato: nehum pôr-do-sol se compara aos que acontecem nessa estação do ano.
A felicidade, no meio de tanta confusão no mundo, parece até motivo de vergonha. Mas ela brota entre as frestas do concreto, minúscula e persistente - e insiste para entrar, insiste tanto para ser vista e apreciada.
Lá vou eu pela rua de novo.
Um lindo pôr-do-sol se anuncia na janela do décimo-quinto andar. O outono se aproxima, de fato: nehum pôr-do-sol se compara aos que acontecem nessa estação do ano.
A felicidade, no meio de tanta confusão no mundo, parece até motivo de vergonha. Mas ela brota entre as frestas do concreto, minúscula e persistente - e insiste para entrar, insiste tanto para ser vista e apreciada.
Lá vou eu pela rua de novo.
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