Casais
11:56 1 Comment »
Existem, porque não é do ser humano viver sozinho. Acima das conotações políticas, religiosas e sociais está a necessidade de dividir o fardo e os agrados da vida com outra pessoa. Se é do mesmo sexo ou de sexo diferente, a mim não importa muito. Se são de religiões, idiomas, regiões geográficas opostas, também não me parece empecilho.
Isso posto, há casais de todo o tipo. E nisso se vê um pouco da comédia humana se manifestando.
Há os que ficam juntos por inércia. Os que brigam em público por ciúme. Os que se juntam por causa dos gostos em comum e se separam quando os gostos mudam. Os que eram amigos antes de serem amantes e quando deixa de existir o amor, continuam amigos. Ou isso ou então a guerra, causando a separação de turmas e lançando farpas que nunca realmente saem.
Os que se casam para não ficarem sozinhos, sem saber que isso é a pior forma de solidão. Os ciumentos, Deus meu. Os possessivos. E os tolos e as tolas, Sweet Charities dos dois sexos, que procuram o príncipe encantado e sempre, sempre se metem em encrenca.
E existem, claro, os casais que dão certo.
Não é o paraíso, porque o paraíso não existe, pelo menos não aqui. Mas lá estão eles, de mãos dadas tantos anos depois, ainda conversando, ainda rindo e ainda olhando para o outro com admiração. Apesar dos percursos. Porque as pessoas mudam, claro, mas algumas pessoas se apaixonam todos os dias, todos os meses, mesmo após as metamorfoses que o tempo traz. Um trabalho que demanda comprometimento, paciência, compreensão.
Acima de tudo, demanda vontade de crescer junto, de seguir acima dos céus, que é onde habita o amor que tanto se procura. Obviamente é complicado. As coisas boas da vida, em geral, são mesmo.
Isso posto, há casais de todo o tipo. E nisso se vê um pouco da comédia humana se manifestando.
Há os que ficam juntos por inércia. Os que brigam em público por ciúme. Os que se juntam por causa dos gostos em comum e se separam quando os gostos mudam. Os que eram amigos antes de serem amantes e quando deixa de existir o amor, continuam amigos. Ou isso ou então a guerra, causando a separação de turmas e lançando farpas que nunca realmente saem.
Os que se casam para não ficarem sozinhos, sem saber que isso é a pior forma de solidão. Os ciumentos, Deus meu. Os possessivos. E os tolos e as tolas, Sweet Charities dos dois sexos, que procuram o príncipe encantado e sempre, sempre se metem em encrenca.
E existem, claro, os casais que dão certo.
Não é o paraíso, porque o paraíso não existe, pelo menos não aqui. Mas lá estão eles, de mãos dadas tantos anos depois, ainda conversando, ainda rindo e ainda olhando para o outro com admiração. Apesar dos percursos. Porque as pessoas mudam, claro, mas algumas pessoas se apaixonam todos os dias, todos os meses, mesmo após as metamorfoses que o tempo traz. Um trabalho que demanda comprometimento, paciência, compreensão.
Acima de tudo, demanda vontade de crescer junto, de seguir acima dos céus, que é onde habita o amor que tanto se procura. Obviamente é complicado. As coisas boas da vida, em geral, são mesmo.
Escrito ao som de Let's Stay Together - Al Green
1 comentários:
...even after all these years, I miss you when you´re not here...
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